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Descrição
Tragédia de Jean Racine, intermédios de Jean-Baptiste Moreau
Edição de Anne Piéjus.
Detalhe Esther, penúltima tragédia de Racine, foi escrita para as "Demoiselles" da Maison Royale de Saint-Cyr, criada por iniciativa de Mme de Maintenon, esposa de Luís XIV. Foi apresentada diante de um público de cortesãos no carnaval de 1689 e inaugurou nesta instituição uma efêmera tradição de teatro com intermédios musicais. A música envolve um conjunto instrumental em três partes (pré-lúdio, abertura, intervalo), um coro formado pelas jovens da comitiva de Esther, solos e conjuntos vocais. Embora tenha sido concebida para vozes femininas, a música de Moreau também pode ser interpretada por um conjunto de vozes mistas. Esta edição apresenta pela primeira vez o texto declamado, conservado na ortografia antiga, e a totalidade da música estabelecida a partir das fontes contemporâneas à criação da obra. Prefácio bilíngue francês-inglês, 12 fac-símiles, gravação musical com o software Berlioz.
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