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A série Standard representa quase dois séculos de know-how e inovação, que moldaram o som da música moderna. Fabricadas à mão em Nazareth, Pensilvânia, a partir de madeira maciça e com técnicas tradicionais como encaixes de braço em rabo de andorinha e barramentos em X, essas guitarras lendárias têm uma herança carregada de história. Hoje, a Martin revisitou a linha com modificações sutis, mas significativas, e novos modelos, preservando sua alma vintage. Com detalhes aprimorados que realçam a sonoridade e a tocabilidade, a série Standard continua sendo a escolha confiável para músicos que buscam um clássico americano que continua a inspirar.
O barramento GE em spruce Sitka oferece uma sonoridade respirável, inspirada no vintage, com ressonância e sustain aprimorados, como na série Modern Deluxe.
O capotraste angular oferece uma estética inspirada no vintage enquanto melhora o alinhamento das cordas e a transmissão do som.
A junção refinada na cabeça adiciona um toque de elegância atemporal e solidez ao design.
A nova escala oferece uma experiência de toque mais fluida e confortável para sessões prolongadas.
O calcanhar redesenhado cria um visual limpo e clássico, melhorando o conforto e a tocabilidade.
Este novo design melhora a tonalidade e o sustain, oferecendo curvas mais suaves e confortáveis.
A primeira D-45 foi encomendada em 1933 pelo “cowboy cantor” Gene Autry. Na época, era a guitarra mais luxuosa já produzida pela Martin, e este modelo ainda representa o auge da produção em Nazareth.
Rara e quase impossível de encontrar. As D-45 pré-guerra, fabricadas entre 1932 e 1943, são as “unicorns” dos fãs de grandes acústicas: apenas 91 exemplares foram feitos, e poucos tiveram a sorte de ver uma, e ainda menos de fazer suas graves enormes ressoarem. Diante da demanda, a Martin retomou a produção do seu modelo mais premium em 1968, e lendas como Neil Young, Stephen Stills e George Jones logo ostentaram suas D-45, que se tornaram símbolo de seu alto padrão musical. Luxo e voluptuosidade. A receita mágica da D-45 a coloca na família das derivadas da D-28, pois mantém o tampo em spruce, o corpo em jacarandá, o braço em mogno e a escala em ébano da irmã menor, mas desta vez com uma seleção de madeira ainda mais rigorosa e um nível de decoração impressionante. Do logo vertical na cabeça aos luxuosos bindings e às enormes incrustações dos marcadores de escala, todo esse trabalho minucioso ainda é feito à mão em Nazareth e representa dois dias inteiros de trabalho para os artesãos mais experientes da empresa. Insuperável. Pode parecer arriscado modificar um clássico como a D-45, mas quando a Martin apresentou seu modelo estrela revisado para 2018, na verdade tentaram aproximar ao máximo sua produção atual das grandes antigas, que hoje custam o preço de uma bela casa com piscina. A “nova” D-45 apresenta tarraxas abertas com botões butterbean, barramento em X avançado e tampo levemente envelhecido para um visual e som já vintage. Graças a essas modificações, a rainha das dreadnoughts mantém sua coroa.
